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Textões literários e ficções sem compromisso com a qualidade.

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Tag Archives: monólogo

Eu Encontrei o Amor

Eu encontrei o amor de passagem por uma cidade estranha. Não fui ingrato de não lhe dar um sorriso, mas não estou conseguindo pensar direito mais desde aquele fatídico instante em que ele me rendeu como um assalte à sua vítima e levou de mim o único juízo que eu tinha. Margarida também percebeu, mas não tinha no bolso arma com que se defender do sorrateiro e acabamos terminando a noite dizendo bobagens um ao outro. Fizemos promessas que agora teremos de cumprir, despedimo-nos com […]

Posted on 19 de agosto de 2010 by José Geraldo Gouvêa. Posted in Poesia | Tagged monólogo, niilismo

Sobre Cães e Esses Bichos Esquisitos, Seus Donos

Estávamos bebendo cerveja e jogando conversa fora. Assunto vai e assunto vem, acabamos chegando a falar sobre a dubiedade do caráter humano. Aí algum humorista presente à mesa em dia de péssimo humor atalhou: — O ser humano também devia ter cauda. Assim ficaria mais fácil identificar o prazer, a alegria, a dor, a contrariedade ou o cansaço. Não ia ser tão frequente esse sofrimento de decepcionar ao outro por não saber como reagir. — Quem tem cauda é cachorro, ó João. Deixe de ser besta porque […]

Posted on 16 de agosto de 2010 by José Geraldo Gouvêa. Posted in Crônicas | Tagged alcoólatras, animais, bancários, canalhices, mineirices, monólogo, saudades

Tio Gumercindo e o Horto

Tio Gumercindo morreu. A notícia chegou pelo telefone, casual como uma chuva na manhã de sábado. Há pessoas que vão morrer na linda manhã de um sábado de inverno: não é uma escolha. Há pessoas que preferem as madrugadas chuvosas e quentes do verão. Tio Gumercindo morreu, e fazia dois anos e meio que eu não o via, mesmo ele vivendo a menos de trinta quilômetros de onde vivo. Saí de casa com outra desculpa. Tinha de fazer tanta coisa na rua, no mundo. Mas […]

Posted on 1 de junho de 2010 by José Geraldo Gouvêa. Posted in Crônicas | Tagged cataguases, fugas, mineirices, monólogo, morte, não-ficção, pessimismo, saudades

Cólicas e Ansiedades

Começa outra semana. Ando tendo ultimamente pesadelos de não conseguir mais fazer nada interessante na vida. Meu dia foi marcado por um torcicolo, cólicas renais e uma ânsia de fazer algo que eu não sei muito bem o que. No século XVI um sujeito que estivesse se sentindo do mesmo modo provavelmente se alistaria em algum navio. Mas o mundo de hoje não tem mais lugar para heroísmos: fica muito caro viajar, pode custar a própria vida. Assim, apesar da ansiedade de dobrar o horizonte […]

Posted on 20 de março de 2010 by José Geraldo Gouvêa. Posted in Crônicas | Tagged monólogo, niilismo, pessimismo

Detesto Viajar

Odeio terminais rodoviários, o cheiro de gente e de óleo diesel derramado, os banheiros sem qualquer traço de personalidade, as pessoas exclusivamente preocupadas em retornarem ou irem, andando de um lado para outro com suas malas. Detesto ônibus, trens e aviões. Detesto estações e aeroportos. Custa-me pôr em movimento a minha vida, ter de retirar meus pés do chão. Tornei-me meio árvore, tanto tempo estando nesta mesma cidade e nesta rua mesma. Quando escuto os veículos que passam levando gente atrás de seus destinos, lembro-me […]

Posted on 25 de janeiro de 2010 by José Geraldo Gouvêa. Posted in Poesia | Tagged mineirices, monólogo, montanhas, niilismo

Confesso que Não Creio

Sim, sou ateu. Você deve estar perplexo ao ler isso porque não é comum alguém admitir esse defeito em público. Garanto que se estivesse diante de mim você provavelmente me interromperia com pregações ou maldições (dependendo de seu grau de fanatismo e capacidade de argumentação). Mas deponha sua bíblia sobre a mesa e confabulemos. Vou contar como desde criança eu me bati contra minha dificuldade de acreditar em Deus, até que perdi. Ser ateu não é ser um cão sarnento, é apenas descrer da existência […]

Posted on 7 de agosto de 2008 by José Geraldo Gouvêa. Posted in Poesia | Tagged ceticismo, filosofia, monólogo, niilismo, sátira, saudades

Eles Estão Por Toda Parte!

¡Por favor! ¡Preciso que você me ajude! ¡Eu sei que tenho um revólver na mão e posso te matar a qualquer momento sem perceber mas, se você ainda não foi morto por mim e se eu ainda não decepei a sua mão, por favor, pega essa caneta e escreve o que eu vou falar porque eu só vou saber quanto me resta de razão quando ler no papel o que ando pensando e dizendo, porque eu não consigo escutar o que está dentro de minha […]

Posted on 18 de março de 2008 by José Geraldo Gouvêa. Posted in Minicontos | Tagged alienígenas, fugas, monólogo, morte, terror

Pessoas Admiráveis

Pessoas admiráveis são aquelas que nem sempre voltam para casa pelo caminho mais curto, que se lembram com saudade terem bebido vinho ao lado de seu amor em um lugar tranquilo, que ainda cultivam uma caligrafia arredondada e arrematam as maiúsculas com carinho. Às vezes elas são capazes de sair dirigindo sem destino, pelo prazer da estrada, porque sabem que o mais importante não é chegar, mas fazer uma boa viagem. Elas detestam filmes violentos porque se solidarizam com as vítimas da violência, mesmo imaginária. […]

Posted on 6 de setembro de 2007 by José Geraldo Gouvêa. Posted in Crônicas | Tagged auto-ajuda, monólogo

Quero Minha Torre de Marfim

Hoje saí para passear com minha filha e descobri que, apesar do prazer da paternidade, o que eu quero mesmo é minha “Torre de Marfim”. Um lugar bem alto, distante e isolado, em que eu pudesse estar a salvo dos ruídos do mundo e ouvir apenas música boa. Um lugar aonde não chegasse mala-direta, Padre Marcelo Rossi, Mr. Catra, missionários, o cheiro do Ribeirão Feijão-Cru, notícias de balas perdidas… Como todo poeta eu amo às nuvens, aos lugares sagrados, às coisa antigas. Existem até alguns […]

Posted on 12 de maio de 2007 by José Geraldo Gouvêa. Posted in Crônicas | Tagged felicidade, fugas, monólogo

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