Letras Elétricas

Letras Elétricas

Textões literários e ficções sem compromisso com a qualidade.

Menu

Skip to content
  • Início
  • Portfólio
  • Publicações
  • Loja Virtual
  • Menções
  • Quem Sou

Tag Archives: monólogo

Pastel de Queijo

Sete horas e trinta e oito minutos de segunda feira. Um novo dia de trabalho me espera, eu espero. Tenho a pressa urbana que aprendi desde cedo: saio de casa ainda penteando o cabelo com um pente de bolso e arrastando uma maleta como se fosse uma bola de ferro. Hoje, como tantas vezes, nem deu tempo de tomar o desjejum com Patrícia e as crianças: perdi a hora e preciso vencer a distância antes do trânsito se tornar o inferno. Trabalho aqui, tenho certeza. […]

Posted on 15 de dezembro de 2014 by José Geraldo Gouvêa. Posted in Contos | Tagged monólogo, terror

Um Passo de Cada Vez

Perguntaram-me por que eu aconselho a todo mundo que queira se aventurar com literatura que comece com textos curtos. São duas boas razões, uma é que eu comecei escrevendo textos curtos e por isso acho que funcionou comigo. Todo bom ou mau escritor ensina seu caminho para quem o queira seguir. A segunda eu explico neste texto. Quando a gente está começando a fazer qualquer coisa nova, nada nos motiva mais do que **completar etapas**. Quando estudava música, eu padeci horas de treinamento sem ver […]

Posted on 7 de julho de 2014 by José Geraldo Gouvêa. Posted in Crônicas | Tagged desafios, escrever, felicidade, monólogo

Rito de Passagem

Há momentos na vida em que você subitamente se dá conta de que as suas certezas viraram dúvidas, e tudo que era sólido parece poeira ao vento. Então você percebe que não adianta mais lutar, que a luta era uma violência inútil. Melhor render-se ao inevitável, flutuar na correnteza da vida, que todos sabemos para onde vai. Vai-se o anel, para a gaveta ou para o olvido, mas fica a mão inteira, e uma vida que resta.

Posted on 28 de novembro de 2012 by José Geraldo Gouvêa. Posted in Crônicas | Tagged amor, monólogo, solidão

O Grito da Tribo

Um artigo de polêmica cultural/política, não datado, mas provavelmente escrito entre 1998 e 2000, encontrado em um velho caderno que ia a caminho do lixo. Devido ao contexto em que foi escrito, este texto não se dirige ao público amplo que a internet alcança, mas a um público muito mais estrito e regional, alcançado pela imprensa escrita do interior. Lembro-me vagamente de tê-lo preparado para ser lido em um encontro de escritores que se estava tentando organizar na época. O centro-sul do Brasil nos é […]

Posted on 14 de abril de 2012 by José Geraldo Gouvêa. Posted in Reflexões | Tagged antiguidades, cultura, exotismo, folclore, mineirices, monólogo, nacionalismo, polêmicas

O Caminho das Pedras

No feriado saí para uma caminhada em companhia de mim mesmo e, como eu sempre faço nessas ocasiões, desfrutei de uma animada prosa que ninguém ouviu e cujo registro inicial, aliás, se perdeu graças aos desígnios arcanos dos arcanjos que regem a literatura. Hoje, aqui mais tranquilo, apesar de ainda sofrendo a perda daquelas palavras apagadas para sempre, sofrendo o aborto daquele texto como o de um filho aos oito meses e meio, relembro vagamente os raciocínios que me passaram pela mente. Escrevia eu, antes […]

Posted on 17 de novembro de 2011 by José Geraldo Gouvêa. Posted in Crônicas | Tagged amizades virtuais, autobiografia, escrever, filosofia, leopoldina, monólogo, morte, surrealismo

Nada Demais, Só a Chuva

Publicado em 1999 na Revista da Associação Nacional de Escritores, é um dos pontos altos de minha primeira fase depressiva e pessimista (1994–1998) e deve ter sido, provavelmente, escrito em começos de 1998. As gotas de chuva eram pouco para vencer o calor que se empoçara na cidade prematuramente em nosso agosto, subia um vapor queixoso e sibilante dos canteiros ainda não inteiramente encharcados e Berenice cruzava a praça sem guarda-chuva. Eu estava em um ponto de ônibus, recém-saído de meu dia de trabalho e […]

Posted on 11 de janeiro de 2011 by José Geraldo Gouvêa. Posted in Contos | Tagged alcoólatras, amor, bancários, cataguases, fugas, monólogo, românticos

Maus Presságios

Quando a noiva finalmente surge à porta, banhada na luz externa e com um buquê de rosas brancas adoravelmente à mão, Alberto eu sei o quanto queres sentir conforto por algum tempo. Mas és traído pela memória das dificuldades que viveste entre o dia em que Júlia entrou em tua vida sem pedir licença e este bendito instante em que parece que ela resolveu, afinal, acreditar que não és o tolo que a primeira impressão a fez pensar que eras. Ela vem andando com graça […]

Posted on 27 de agosto de 2010 by José Geraldo Gouvêa. Posted in Contos | Tagged monólogo, saudades

Internet e Preguiça Intelectual

Dei-me conta hoje de que “Os Meninos do Brasil” (que eu acabei de ler em três ou quatro prazerosas horas de distração) foi o primeiro livro que eu li desde maio de 2004! A surpresa decorre do fato de eu ter sido sempre um leitor voraz de todo tipo de literatura, especialmente romances, obras históricas, livros de referência geral e jornalismo. Quando estive cursando os últimos quatro anos do primário (hoje Ensino Fundamental) me lembro de ter lido mais da metade da biblioteca de minha […]

Posted on 27 de agosto de 2010 by José Geraldo Gouvêa. Posted in Reflexões | Tagged atualizações, escrever, livros, monólogo

A Noite com Johnny Walker

Uma das noites que lembro com mais carinho é uma noite perdida no tempo, entre 1990 ou pouco depois, em que houve uma noite de música no teatro do Colégio, sob o pretexto de comemorar o Halloween — essa absurda tradição anglo-saxônica que nosso servilismo nos está levando a adotar. Pouco lembro do que aconteceu naquela noite, exceto que tocaram muito da boa estirpe de uma outra absurda tradição anglo-saxônica que nem o meu pretenso nacionalismo pôde evitar que eu adotasse — o rock’n’roll. Depois […]

Posted on 25 de agosto de 2010 by José Geraldo Gouvêa. Posted in Crônicas | Tagged monólogo, música, não-ficção, saudades

O Almoço de Um Solteiro

Cheguei em casa sentindo-me esquisito hoje e preciso ouvir uma canção bem triste, para arruinar meus nervos e me pôr deitado tragicamente em minha cama a lamentar minha sorte errante e as trevas que se impõem contra mim. Diante do fogão ainda está a poça de gordura que entornei ao preparar o meu almoço de solteiro. Dentro do banheiro a mecha de pêlos que se acumula no ralo de plástico, denunciando que há dias que não o limpo. As paredes acumulam mofo e teias de […]

Posted on 24 de agosto de 2010 by José Geraldo Gouvêa. Posted in Contos | Tagged monólogo, românticos, saudades, solidão

Post navigation

1 de 212↦
  • Amazon
  • Goodreads
  • Medium
  • Quora
  • Skoob
  • Twitter
  • Francisco Aragão on 13 Razões Pelas Quaes a Orthographia Etymologica Não Deveria Ter Sido AbolidaApoiadíssimo, nossa velha ortographia nunca devceria ter sido abolida.
  • Edmond Dantés on A Questão do Racismo no Legendarium de Tolkien e o Fanatismo dos SeguidoresGratos pelo excelente ensaio. E é sempre refrescante verificar há felizes excepções a um corrente catecismo que presume ter o...
  • Maycon Antônio on Projeto Anime 2020 — Como me Tornei Otaku aos 47Animes são divertidos, basta encontrar o seu.
  • Maycon Antônio on O que é necessário para que uma canção tenha qualidade?Bom texto.
  • Júnior on Livros Para Morrer Antes de Ler?Quando vi pela primeira vez, eu ri demais pois achei a lista e o título engraçadíssimos. Pena que a Revista...
Blog criado em 20/06/2010.

766 posts, 17 categorias, 247 tags, 492 comentários.

Estatísticas de visitação:

27 hoje, 47 ontem, 16.037 em 12 meses.

Atualizado 24 de março de 2021.

  • Acessar
Proudly powered by WordPress Theme: Publish by Konstantin Kovshenin.

Este sítio pode usar "cookies" para melhorar a sua experiência de visita.

Você pode compreender melhor como os "cookies" são usados ou mesmo desabilitá-los em settings.

Letras Elétricas
Powered by  GDPR Cookie Compliance
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.

Strictly Necessary Cookies

Strictly Necessary Cookie should be enabled at all times so that we can save your preferences for cookie settings.

If you disable this cookie, we will not be able to save your preferences. This means that every time you visit this website you will need to enable or disable cookies again.